Prematuridade

Prematuridade

Eles são pequenos e frágeis. Chegam antes do tempo e plantam a aflição em qualquer família. No entanto, os prematuros ganharam perspectivas muito melhores ao longo das últimas décadas.

Prematuridade

Mas, afinal, o que é Prematuridade?

Todo bebê que nasce antes de se completarem 37 semanas de gestação é considerado prematuro.

Graus de prematuridade:

Limitrofe

Prematuro Limítrofe

Nascido entre 34 e 36 semanas

Moderado

Prematuro Moderado

Nascido entre 29 e 33 semanas

Extremo

Prematuro Extremo

Até 28 semanas de gestação

O que é um bebê prematuro?

Classificações do bebê prematuro

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Brasil e Mundo: cenários da prematuridade

Por ano, nascem em torno de 15 milhões de prematuros no mundo. No Brasil, são cerca de 340.000 (*). Ou seja, 931 prematuros por dia ou 40 por hora, no Brasil, indicando uma taxa de prematuridade de 12,4%, o dobro do índice de alguns países europeus.

(*) Segundo dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do SUS e Ministério da Saúde.

Dúvidas frequentes

Como evoluiu o tratamento de prematuros?

Nos últimos anos, o tratamento dos bebês prematuros tem se desenvolvido muito. Há cerca de 10 anos, um bebê com menos de 750 g tinha uma sobrevida de 15 a 20%. Hoje, esse número chega a 40%. Para os bebês acima de 1 kg, a chance de sobrevida é de 90 a 100%.

No Santa Joana, a taxa de sobrevida de bebês prematuros é de 95%, em linha com as principais maternidades de referência da Rede Vermont-Oxford, que reúne em torno de 1.000 maternidades do mundo todo, para troca de dados e informações sobre cuidados com prematuros.

Nas UTIs Neonatais do Santa Joana, são atendidos dois grandes grupos de recém-nascidos: os prematuros e os bebês com algum tipo de malformação. Dos bebês nascidos vivos, em torno de 1,6% são classificados como prematuros de muito baixo peso (menos de 1.500 gramas). E há ainda os representantes do grupo de extremo baixo peso (inferior a 1.000 gramas), cerca de 0,6% dos bebês.

Tecnologia e especialização explicam os melhores resultados em relação à evolução dos bebês prematuros, especialmente nas duas últimas décadas. A fisiologia do prematuro tem sido muito estudada, e esses conhecimentos são aplicados diretamente na UTI Neonatal. A utilização de proteína surfactante tornou-se um dos principais fatores para possibilitar a respiração em bebês prematuros, que normalmente têm os pulmões ainda imaturos.

Outra mudança aconteceu nos respiradores artificiais. Antigamente, eram acionados automaticamente; hoje, são deflagrados pelo ritmo de respiração do próprio bebê, reduzindo os riscos de lesão pulmonar.

Recursos como colchões térmicos, que ajudam a manter a temperatura do bebê também contribuem para a evolução do recém-nascido. A evolução das incubadoras é outro fator de contribuição para melhora desses pacientes.

Humanização

Outros cuidados importantes, voltados para humanização, são adotados nas UTIs Neonatais do Hospital e Maternidade Santa Joana:

Hora do Psiu

Momento em que as luzes e ruídos da UTI Neonatal são diminuídos para que o bebê possa descansar melhor.

Método Canguru

Contato pele a pele entre os pais e o bebê que, além de estabelecer o afeto e segurança, favorece o desenvolvimento neuropsicomotor, ganho de peso e contribui para a defesa imunológica.

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Prematuros podem mamar?

Quando são muito pequenos, logo que nascem, os prematuros não têm condições de ingerir o leite materno porque o intestino também não está preparado para receber esse alimento. Antes de 32-34 semanas ele também não tem coordenação de sucção-deglutição e pode engasgar se ingerir o leite via oral. Nessa fase, a alimentação é feita pela veia, à base de nutrientes prontos para serem absorvidos. Assim que o bebê tiver condições clínicas estáveis, é feita a alimentação enteral mínima, com pequenas quantidades de leite materno, acompanhando o início do funcionamento do intestino e aumentando a quantidade de leite aos poucos.

Amamentação do bebê prematuro

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Fontes do conteúdo:

Profº Dr. Antonio Fernandes Moron

Ginecologista e Obstetra, Mestre e Doutor em Medicina pela UNIFESP.

Coordenador do Departamento de Medicina Fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Dra Filomena Bernardes de Mello

Neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana

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