O exame de tipagem sanguínea identifica o tipo de sangue – A, B, AB ou O – e seu fator Rh – positivo ou negativo e é necessário para emergências médicas, por exemplo, nos casos em que o bebê precisa de uma transfusão de sangue. Colhe-se uma amostra de sangue no pé do bebê, normalmente 48 horas após o nascimento.
Teste do pezinho básico
Obrigatório por lei, ele identifica quatro doenças e/ou desordens do metabolismo: PKU ou fenilcetonúria (deficiência no metabolismo do aminoácido fenilalanina, que ao se acumular no organismo lesiona o cérebro e provoca retardo mental), TSH ou T4 (aponta hipotireoidismo congênito), fibrose cística (que pode atacar pulmões e pâncreas) e eletroforese de hemoglobina (doenças sanguíneas).
Testes do pezinho ampliado e avançado.
Não são obrigatórios por lei, mas, com a mesma amostra de sangue colhida no pé do bebê, apontam outras doenças, como hiperplasia congênita da supra-renal, galactosemia, toxoplasmose, em uma lista que pode chegar a mais de 50 doenças.
Teste da orelhinha ou triagem auditiva.
Feito por fonoaudiólogos, verifica a audição do bebê e eventuais deficiências, podendo indicar a necessidade de terapias corretivas precoces, evitando a surdez ou distúrbios de audição na criança.
Teste do olhinho ou teste do reflexo vermelho.
Feito ainda no berçário, utiliza-se de um aparelho chamado oftalmoscópio e verifica se o bebê apresenta algum tipo de tumor ou catarata. Bebês diagnosticados com alguma deficiência normalmente já podem ser operados para correção na própria maternidade, minimizando efeitos de qualquer doença relacionada.